Desde a antiguidade o ser humano sempre se preocupou com a aparência, na Grécia berço dos jogos olímpicos, dos grandes pensadores, os quais também consideravam o corpo como o reflexo da alma, as pessoas davam grande importância ao corpo, sendo representada esta busca pela perfeição do belo através das grandes esculturas gregas, onde já se pensava em um padrão de beleza, ao quais todos deveriam perseguir. Beleza se tornava símbolo de grandeza, os deuses do olímpo eram cultuados na forma de grandes estátuas consideradas pela massa como molde da perfeição.
Se caminharmos pela história, iremos sempre nos defrontar com o culto à vaidade, beleza e perfeição corporal, mas o que faz o homem ser tão vaidoso desde os tempos imemoriais? Será o sentimento de amor a si mesmo? Será o medo de que as pessoas possam pensar de si? O que leva tanta gente, nos tempos modernos a gastarem mais do que ganham para obter um corpo perfeito? Estes são questionamentos que merecem ser refletidos. Nos dias atuais, podemos notar grande valorização do corpo, mas diferentemente dos gregos adotamos um padrão de beleza momentâneo, para a sociedade atual cada detalhe é importante, o nariz no lugar, o tipo de cabelo, o estilo da roupa. Sabemos também que na verdade cria-se um conceito de pessoa de acordo com o modo como ela se veste. Mas porque todos precisam de um padrão de beleza a ser seguido?
Muitas pessoas sofrem para obter o físico perfeito, passam anos e anos nas academias, tomam até drogas, perdem uma vida para simplesmente, ter um corpo considerado pela maioria como belo. Isso também reflete o que é a nossa sociedade. As pessoas fazem isso na maioria das vezes por medo, medo do que possam pensar delas, medo de serem rotuladas, mas não é só o medo que é o causador, temos também uma carência de ser notado, ninguém mais se preocupa com os elogios em pequenos gestos de carinho, ninguém vê o próximo como um ser humano igual a si e que também tem necessidades. O Homem vive em conjunto, mas não pensa em conjunto, por isso as pessoas precisam de algo externo, elas querem mudar, mas não internamente, não querem mudar o seu modo de ver a vida, mas querem mudar o modo de como a vida os vê.
Assim o homem ao invés de facilitar sua vida sentimental, a complica cada vez mais, buscando o conforto nos meios mais superficiais. Muitos confundem ainda hoje, a vaidade com a beleza. Mas quando começa, e quando termina a tal da vaidade? Essa é uma questão a se pensar, cada um é diferente e cada subjetividade interpreta a vida de uma forma.
Muito se percebe em comerciais de tv, as técnicas e objetos criados pela cultura humana implicitamente com o intuito de enganar a percepção daqueles que atribuem maior valor e expectativas diante da beleza externa. Resumindo, todos querem mudar para serem percebidos e amados, um narcisismo patológico, porém não tão patológico assim, já que é a cultura que impõe o conceito de normalidade. Desse modo todos querem ser amados, mas não amam e talvez na atualidade o mais correto fosse dizer que todos querem ser desejados porem, só deseja o que está à altura, a “perfeição”? E tudo e todos que fogem a isso são descartados pelo desejo de ter algo mais perfeito, tal é o pensamento da sociedade atual, não precisa de dados estatísticos para saber disso, os dados nos chegam através dos meios mais globalizados de comunicação.
Não se fala mais em ideal de vida, já que este é realizado todos os dias. As pessoas escolhem características e excluem outras, não conseguem conviver que seja um só dia com a diferença, desse modo se limitam cada vez mais e inventam o chamado “ficar”. As relações parecem ter se tornado cada vez mais superficiais, onde a profundidade é sinônima de sofrimento e falta de liberdade. A diferença é a praga que ronda entre nós, ninguém consegue nem por um momento se desfazer um pouco ou sair do seu lago existencial, seu “mundinho fechado”.
Os estímulos que recebemos da mídia, é o reflexo de um mundo carente de sentido onde o principal ideal é o prazer superficial dos prazeres superficiais. O amanha é incerto, e como é mais fácil se entregar aos prazeres momentâneos deixa-se de construir uma vida digna de uma obra de arte. Há de certo modo uma massificação ou afogamento da subjetividade por parte da mídia, e a massa acata todo e qualquer ideal por de certa forma ser a “única” opção dentre todos os ideais a venda.
A própria ciência natural, dita e se propõe facilitar a vida humana, habitua este ser a não pensar, rever os conceitos, sua história. Pra tudo existe um remédio miraculoso que acompanha uma patologia massificada. Não quero aqui, denegrir a imagem deste modelo de ciência, mas sim devolver o espaço de direito as Ciências Humanas. Assim como o capitalismo chegou a seu ápice, não pôde ser diferente com as Ciências Naturais, o objetivo atual não é dar ao ser humano, remédios para que este se cure de sua vida, e sim dar a este possibilidade para que crie e transforme sua existência em algo realmente significativo para o mesmo. Não é “facilitando” a vida da humanidade que livraremos as pessoas do sofrimento. Estas devem mais do que tudo começar a pensar e a ver que a felicidade possui o seu oposto e que ambos se complementam.
Se caminharmos pela história, iremos sempre nos defrontar com o culto à vaidade, beleza e perfeição corporal, mas o que faz o homem ser tão vaidoso desde os tempos imemoriais? Será o sentimento de amor a si mesmo? Será o medo de que as pessoas possam pensar de si? O que leva tanta gente, nos tempos modernos a gastarem mais do que ganham para obter um corpo perfeito? Estes são questionamentos que merecem ser refletidos. Nos dias atuais, podemos notar grande valorização do corpo, mas diferentemente dos gregos adotamos um padrão de beleza momentâneo, para a sociedade atual cada detalhe é importante, o nariz no lugar, o tipo de cabelo, o estilo da roupa. Sabemos também que na verdade cria-se um conceito de pessoa de acordo com o modo como ela se veste. Mas porque todos precisam de um padrão de beleza a ser seguido?
Muitas pessoas sofrem para obter o físico perfeito, passam anos e anos nas academias, tomam até drogas, perdem uma vida para simplesmente, ter um corpo considerado pela maioria como belo. Isso também reflete o que é a nossa sociedade. As pessoas fazem isso na maioria das vezes por medo, medo do que possam pensar delas, medo de serem rotuladas, mas não é só o medo que é o causador, temos também uma carência de ser notado, ninguém mais se preocupa com os elogios em pequenos gestos de carinho, ninguém vê o próximo como um ser humano igual a si e que também tem necessidades. O Homem vive em conjunto, mas não pensa em conjunto, por isso as pessoas precisam de algo externo, elas querem mudar, mas não internamente, não querem mudar o seu modo de ver a vida, mas querem mudar o modo de como a vida os vê.
Assim o homem ao invés de facilitar sua vida sentimental, a complica cada vez mais, buscando o conforto nos meios mais superficiais. Muitos confundem ainda hoje, a vaidade com a beleza. Mas quando começa, e quando termina a tal da vaidade? Essa é uma questão a se pensar, cada um é diferente e cada subjetividade interpreta a vida de uma forma.
Muito se percebe em comerciais de tv, as técnicas e objetos criados pela cultura humana implicitamente com o intuito de enganar a percepção daqueles que atribuem maior valor e expectativas diante da beleza externa. Resumindo, todos querem mudar para serem percebidos e amados, um narcisismo patológico, porém não tão patológico assim, já que é a cultura que impõe o conceito de normalidade. Desse modo todos querem ser amados, mas não amam e talvez na atualidade o mais correto fosse dizer que todos querem ser desejados porem, só deseja o que está à altura, a “perfeição”? E tudo e todos que fogem a isso são descartados pelo desejo de ter algo mais perfeito, tal é o pensamento da sociedade atual, não precisa de dados estatísticos para saber disso, os dados nos chegam através dos meios mais globalizados de comunicação.
Não se fala mais em ideal de vida, já que este é realizado todos os dias. As pessoas escolhem características e excluem outras, não conseguem conviver que seja um só dia com a diferença, desse modo se limitam cada vez mais e inventam o chamado “ficar”. As relações parecem ter se tornado cada vez mais superficiais, onde a profundidade é sinônima de sofrimento e falta de liberdade. A diferença é a praga que ronda entre nós, ninguém consegue nem por um momento se desfazer um pouco ou sair do seu lago existencial, seu “mundinho fechado”.
Os estímulos que recebemos da mídia, é o reflexo de um mundo carente de sentido onde o principal ideal é o prazer superficial dos prazeres superficiais. O amanha é incerto, e como é mais fácil se entregar aos prazeres momentâneos deixa-se de construir uma vida digna de uma obra de arte. Há de certo modo uma massificação ou afogamento da subjetividade por parte da mídia, e a massa acata todo e qualquer ideal por de certa forma ser a “única” opção dentre todos os ideais a venda.
A própria ciência natural, dita e se propõe facilitar a vida humana, habitua este ser a não pensar, rever os conceitos, sua história. Pra tudo existe um remédio miraculoso que acompanha uma patologia massificada. Não quero aqui, denegrir a imagem deste modelo de ciência, mas sim devolver o espaço de direito as Ciências Humanas. Assim como o capitalismo chegou a seu ápice, não pôde ser diferente com as Ciências Naturais, o objetivo atual não é dar ao ser humano, remédios para que este se cure de sua vida, e sim dar a este possibilidade para que crie e transforme sua existência em algo realmente significativo para o mesmo. Não é “facilitando” a vida da humanidade que livraremos as pessoas do sofrimento. Estas devem mais do que tudo começar a pensar e a ver que a felicidade possui o seu oposto e que ambos se complementam.
0 comentários:
Postar um comentário